sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Sistema Cardiovascular

    O sistema cardiovascular é composto pelo coração, vasos sanguíneos e pelos vasos linfáticos. O coração é a bomba muscular do sistema, ou seja pode ser comparado com um guarda de trânsito, que faz a organização da circulação sanguínea. É composto por músculo cardíaco, o miocárdio, que forma uma divisão em quatro câmaras: o átrio direito, átrio esquerdo, ventrículo direito e ventrículo esquerdo. Envolvido por uma cobertura fibrosserosa que chama- se pericárdio. Situa-se no mediastino, sendo que 60% se posiciona à esquerda do plano medial. Se prolonga entre a 3ª e 6ª costelas (7ª em cães e gatos). 
Fonte: Corações expostos
Scientific American Brasil
http://www2.uol.com.br/

    Os vasos sanguíneos consistem em artéria, capilares e veias, formam um sistema continuo no qual o sangue circula pelo corpo. O volume sanguíneo dos animais domésticos e de 6 a 8% do peso corporal. Com exceção dos gatos que representa volume sanguíneo de apenas 4% de seu peso corporal. E por isso que os gatos e mais sensível à anemia do que outras espécies. O tempo de circulação também pode varia, nos animais de grande porte, de cerca de 30 segundos, de médio porte, de cerca de 15 segundos e, no gato, de aproximadamente 7 segundos.
   São as artérias que transportam o sangue a partir do coração, enquanto as veias o conduzem de volta. O sangue transporta oxigênio e outros nutrientes necessário para o metabolismo das células dos tecidos e, na volta, transportam produtos celulares dos tecidos para o fígado, rins e pulmão para o metabolismo e a excreção.
     As artérias se ramificam e se dividem formando as arteríolas, que levam aos capilares que permite a passagem de células e nutrientes para os tecidos (Figura 2). Os capilares desembocam nas vênulas, que por sua vez se torna veias e retornam o sangue para o coração.
                 

Figura 2: Esquema das ramificações das artérias  
      Os vasos sanguíneos estão dispostos em dois circuitos de fluxo sanguíneo, com o coração no centro. A circulação sistêmica é maior que conduz o sangue oxigenado do coração para todos os órgãos do corpo e transporta o sangue desoxigenado de volta para o coração. E a circulação pulmonar é menor e transporta o sangue desoxigenado do coração para os pulmões, onde ocorre as trocas gasosas que sai o CO2 e entra o O2, depois dessa oxigenação o sangue é devolvido ao coração.
      A circulação se inicia no átrio esquerdo, o sangue arterial que está oxigenado passa tanto passivamente quanto por contração atrial para o ventrículo esquerdo. A contração muscular do ventrículo esquerdo envia o sangue para a aorta. A aorta se ramifica inicialmente em tronco braquicefálico cranial e aorta abdominal caudal. Da aorta emergem artérias que se ramificam em arteríolas e finalmente corre para os leitos capilares dos órgãos (Figura 3). 


    O sangue desoxigenado dos leitos capilares, é coletado por vênulas menores que se tornam veias e posteriormente veias principais (veia cava cranial e veia cava caudal) são as que conduzem o sangue até o átrio direito do coração. As veias dos membros pélvicos e da parte caudal do tronco desembocam na veia cava caudal. E a veia da cabeça e dos membros torácicos são coletados pela veia cava cranial, que alcança o átrio direito. 
    No átrio direito o sangue passa para o ventrículo direito (por meio de contração atrial), de onde segue para a artéria pulmonar, que conduz o sangue desoxigenados para os pulmões, onde ocorre a troca gasosa. As veias pulmonares transportam o sangue oxigenado de volta para o átrio esquerdo, para iniciar novamente.

Fonte: Heartbeat.Gif


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Principais Orgãos Anexos da Digestão

Fígado

Junto com o intestino, faz parte da digestão. Com função metabolizar carboidratos, lipídeos e proteínas. Produz a bile que fica armazenada na vesícula biliar (para quem têm) que funciona com “detergente” para a quebra de gorduras.
Fígado de ruminante
Fonte: anato2vet.blogspot.com


Fígado de equino
Fonte: anato2vet.blogspot.com
Vai haver diferenças entre as espécies, tanto topográfica como morfológicas. Usaremos como exemplo mais uma vez, os bovinos e os equinos, de acordo com o quadro abaixo.

TOPOGRAFICAMENTE...
EQUINOS
Cranial ao estômago e caudal ao diafragma.
BOVINOS
Lateral aos estômagos.

MORFOLOGICAMENTE...
EQUINOS
Presença de lobos e ausência da vesícula biliar.
BOVINOS
Ausência de lobos e presença da vesícula biliar.

Pâncreas

O pâncreas é uma glândula de 15 a 25 cm de extensão localizada no abdômen, atrás do estômago e entre o duodeno e o baço, que integra os sistemas digestivo e endócrino. A função endócrina, responsável pela produção de insulina (hormônio que controla o nível de glicemia no sangue) e a função exócrina, responsável pela produção de enzimas envolvidas na digestão e absorção dos alimentos.

Pancreas. Mostrando ligação com o intestino delgado (duodeno) - Humano
Fonte: www.bewellinstitute.org
Fonte: http://drauziovarella.com.br/corpo-humano/pancreas/

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Anatomia do Sistema digestório - Intestino delgado, intestino grosso e reto.

  Continuaremos falando nesse post sobre a anatomia do sistema digestório. Como no post passado havíamos falado sobre as primeiras estruturas anatômicas envolvidas no trato digestório (cavidade oral, faringe, esôfago e estômago), hoje daremos continuidade comentando sobre o intestino delgado, intestino grosso e reto.
O intestino é um órgão tubular que se inicia no piloro e termina no estômago, tem como função fazer a digestão e absorção dos alimentos. É dividido em intestino delgado e intestino grosso. O comprimento do intestino depende do hábito alimentar dos animais, os carnívoros possuem o intestino curto com o tamanho aproximadamente 3-4 vezes maior que o comprimento do corpo, já os herbívoros possuem o intestino longo, aproximadamente 25 vezes o tamanho do seu corpo.



Intestino delgado:

O intestino delgado liga o estômago ao intestino grosso, é dividido em Duodeno, Jejuno e Íleo e inicia no piloro e termina na junção iliocecal, formado por pregas circulares. Ele é um órgão indispensável pois faz a digestão de alimentos e a absorção de nutrientes para o sangue. Diferente do estômago, a camada muscular que compõe o órgão é composta de duas camadas, uma de fibras estriadas longitudinais e uma camada de fibra celular lisa e circular. O intestino produz suco pancreático que serve principalmente para a digestão de carboidratos; e ácidos biliares usados na digestão de lipídios.
O duodeno está fixado a parede dorsal do abdômen através do mesoduodeno (mesentério), tem início no piloro e fim na prega duodenocólica (prega de tecido conjuntivo que liga a parte do cólon descente ao duodeno). Tem comprimento mais curto nos equinos, ruminantes e suínos e é longo nos carnívoros, em cães e gatos abraça a cabeça do pâncreas
O jejuno é a maior parte do intestino delgado, está localizado sobre o colón. Inicia no mesentério é um tubo formado de diversas pregas suspensas, fixas na porção dorsal pelo mesojejuno, e ainda há a presença das Placas de Peyer. No cão e no gato as pregas ficam fixas na porção profunda do omento, entre o fígado e o estômago cranialmente e caudalmente à bexiga. 
O íleo é relativamente curto e com camada muscular desenvolvida, facilitando a movimentação do conteúdo intestinal em direção ao intestino grosso. Um plexo nervoso presente na camada submucosa é responsável por controlar a passagem da ingesta do ID para o IG através da válvula ileocecal.
Fonte: Google imagens

Intestino grosso:

O intestino grosso serve como câmera fermentativa e absorve água, o seu desenvolvimento varia de acordo com a espécie e o tipo de hábito alimentar. É dividido em Ceco, Colón e Reto.
O ceco ocupa todo o flanco direito, é um saco de fundo cego, que é ligado ao tubo digestório, liga o Intestino Delgado ao Intestino Grosso, sendo limitado pela desembocadura do íleo. Nos equinos tem formato de vírgula, nas outras espécies tem formato arredondado. O ceco possui uma base (sendo a porção dorsal, área de conexão com o ílio e cólon); corpo; e ápice (parte mais ventral do saco cego, próximo a cartilagem xifóide). Na superfície externa o ceco possui 4 cintas longitudinais formadas pelas fibras musculares longitudinais que são denominadas de Tênias.
O colón é a porção mais longa do intestino grosso, servindo principalmente para a absorção de água. Nos carnívoros é dividido em colón ascendente, transverso e descendente. Nos ruminantes e suínos tem formato espiralado e é dividido em centrípetas e centrífugas. Nos equinos tem formato de dois “C” sobrepostos, é dividido em colón dorsal e ventral.
O reto é a continuação do cólon descendente na cavidade pélvica fixa pelo mesentério cercado por tecido conjuntivo e adiposo. A ampola retal se dilata para a passagem das fezes, o canal anal (ânus) esfíncter que internamente é constituído por fibras musculares lisas, e externamente são fibras musculares estriadas que compõe o ânus.

Veja algumas diferenças entre os intestinos de algumas espécies!




Até o próximo post galera!!!


  

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Anatomia do Sistema digestório – Faringe, esôfago e estômago.

      O processo digestório nos mamíferos é dividido em mastigação, deglutição, digestão, absorção e defecação. O sistema digestório é anatomicamente dividido em duas partes: Trato digestório ou via digestiva são as partes anatômicas do sistema por onde o alimento irá passar – boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso; E Glândulas associadas são glândulas que estão associadas ao trato digestório que auxiliaram durante o processo de digestão dos alimentos – glândulas salivares, fígado e pâncreas.

   Fonte: imagenhipica.es

Na boca ocorre o processo de mastigação, esse processo consiste em abrir a boca, fechar e moer o alimento. A mandíbula realiza movimentos laterais e rostrais.  Nesta estrutura que estão localizados os dentes e a língua, além de ser o local de recepção da saliva produzida pelas glândulas salivares. O alinhamento dos dentes, o tamanho do alimento e a umidade são fatores muito importantes no processo de mastigação. Os animais carnívoros quase não mastigam os alimentos, pois não possuem uma mesa dentaria, eles laceram, fracionam e engolem os alimentos. Já os herbívoros realizam uma maior trituração do alimento.
     O processo de mastigação consiste na passagem de alimentos líquidos ou sólidos pela faringe, esôfago até o estômago. A deglutição é um processo, ao mesmo tempo, voluntário e involuntário. Principalmente na parte final da faringe, perde-se
 progressivamente o controle voluntário. Esse processo é dividido em três fases: Tempo Oral, Tempo Faríngeo e Tempo Esofágico.
   Na fase Tempo Oral, a cavidade bucal impulsiona o bolo alimentar para a parede posterior da faringe. Na Tempo Faríngeo, a faringe impulsiona o bolo alimentar para o esôfago, nesse processo a respiração é cessada, ocorre o levantamento da epiglote e a contração da glote. E na fase Tempo Esofágica o esôfago impulsiona o bolo alimentar para o estômago através dos movimentos peristálticos.

 Agora vamos observar mais detalhadamente as estruturas anatômicas presentes no trato digestório dos animais no processo de deglutição.

Faringe:
Faringe é a região de confluência do sistema digestório e respiratório, portanto cabe a ela a atividade de direcionamento do circuito, ou seja, ela que direcionará o alimento para o esôfago e o ar para a traqueia. Essa incrível atividade é decorrente de uma estrutura presente nessa região, a epiglote. Ela é revestida por membrana mucosa e circundada por músculos. A faringe está localizada caudalmente a cavidade oral e nasal, rostralmente ao esôfago e a laringe e lateralmente a tuba auditiva, ramos da mandíbula e ao osso Hioide.


Fonte: Scanvetpress.com

Esôfago:

     O esôfago é um tubo muscular que se estende da faringe até o estômago. Ele tem formato arredondado e seu tamanho varia de acordo com a espécie, nos equinos é mais comprido. A extremidade adjacente à faringe é mantida fechada pelo músculo cricofaríngeo, fazendo sua função como esfíncter para esta extremidade do esôfago. Essa estrutura é responsável unicamente pelo transporte do alimento da faringe até o estômago. O esôfago é constituído de três túnicas: Túnica Mucosa que está localizada mais internamente, Túnica Muscular e Túnica Adventícia que está mais externamente.  

                                                     Fonte: Google imagens




Estômago:

O estômago é uma grande dilatação do canal alimentar, nele inicia-se o processo de digestão, isto é, continua a quebra de alimentos através de enzimas digestivas e ácidos para a posterior absorção nos intestinos. Está localizado entre o esôfago e o intestino delgado, caudal ao diafragma. Os estômagos são divididos quanto a forma, podem ser Monogástricos ou Poligástricos, e a constituição da mucosa, podem ser glandular, aglandular ou misto.
Os animais que possuem estômagos monogástricos são os equinos, suínos e carnívoros. Os ruminantes possuem estômago poligástricos. .  

- Estômago Monogástrico: 
     Esse estômago tem formato de "J", está localizado caudalmente ao diafragma e ao fígado e cranialmente ao baço, pâncreas, rim esquerdo e intestino delgado e cólon. Ele é simples, possui uma capacidade de armazenamento pequena e digere os alimentos com substâncias produzidas no próprio organismo. O estômago monogástrico é macroscopicamente subdividido em:
        A capacidade gástrica varia de acordo com as espécies, os equinos possuem de 7 - 14 litros de capacidade, os cães de 3-8 litros e os suínos de 5-7 litros de capacidade gástrica.

- Estômago Poligástrico: 
 O estômago poligástrico é dividido em 4 compartimentos: possui 3 pró-ventrículos ou pré-estômagos que tem a mucosa aglandular e 1 estômago verdadeiro com mucosa glandular ou mista. Os pré-estômagos são o Rúmen, Retículo e o Omaso eles realizam a digestão fermentativa. E o estômago verdadeiro é chamado de abomaso ele realiza a digestão química. Os ruminantes apresentam microorganismos que digerem a celulose. O rúmen está localizado do lado direito do animal, o retículo está cranialmente, o omaso do lado direito e o abomaso no lado direito ventral.    

Fonte: Ian.inea.org

Mucosas do estômago poligástrico

 O rúmen e essencialmente  uma câmara de fermentação, em que fibra vegetal é degradada em componentes menores, digestíveis, pela ação de bactérias e outros micróbios, é chamado também de pança, é revestido por epitélio estratificado. retículo é o compartimento mais cranial dos pré-estômagos. Sua mucosa é projetada para cima formando sulcos interrompidos que dão ao retículo seu nome comum, o “favo de mel”. O omaso é um órgão esférico preenchido por lâminas musculares que se alojam em folhas, como páginas de um livro. A mucosa é guarnecida por papilas curtas rombas que trituram as fibras antes que passem distalmente para dentro do abomaso. O abomaso (estômago verdadeiro) é a primeira porção glandular do sistema digestório do ruminante, é revestido por epitélio colunar simples.


Até a próxima postagem sobre o sistema digestório pessoal!!!









quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Morfologia da língua e características das papilas linguais em animais domésticos.

      A língua é um importante órgão muscular que auxilia na mastigação. Como parte do sistema digestório, a língua possui características funcionalmente especializadas, as quais a tornam um órgão importante na adaptação das especies durante o processo evolutivo dos mamíferos. Localiza-se em sua maior parte no interior da cavidade oral propriamente dita e com sua porcão caudal chamada de raiz, prologando-se na parte inicial da faringe. É coberta por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, com sensores voltados para a gustação e sensibilidade.     
Fonte: vejasp.abril.com.br


A língua apresenta grande mobilidade, sendo essencial na captura de alimentos e na sucção de líquidos. Para facilitar o estudo dividimos a língua em três partes:  

1) Ápice ou vértice: é a parte mais rostral da língua, nos bovinos é pontiagudo, nos carnívoros é arrendondado, nos suínos é afilado e nos equinos tem a forma de espátula. Na parte ventral do ápice há uma prega fixada ao assoalho da cavidade oral propriamente dita que se chama Frênulo Lingual.

2) Corpo: parte média, no interior da cavidade oral propriamente dita, próximo aos dentes molares. Nos ruminantes há uma elevação dorsal que se chama Toro Lingual, ele auxilia na mastigação, pressionando o alimento contra o palato duro.


3) Raiz: está voltada quase totalmente na faringe. Fixada ao osso Hióide e a mandíbula.


Vista dorsal do formato da língua de diferentes espécies animais.
Fonte: www.uff.br

  Um importante aspecto que devemos observar no estudo anatômico da língua dos animais é a estrutura e a distribuição das papilas linguais, estas estão localizadas na face dorsal e nas bordas da língua. De acordo com as espécies, existem variações das papilas relacionadas com o tipo de alimentação e a adaptação do animal as condições ambientais.
   As papilas linguais nos mamíferos domésticos recebem nome de acordo com o aspecto e a forma: Filiformes, Fungiformes, Cônicas, Lentiformes, Valadas e Foliadas.

1) Papilas Filiformes: São pontiagudas, numerosas e situadas no dorso do ápice. No eqüino tem aspecto aveludado. Nos ruminantes e felinos são queratinizadas e ásperas. Estão presentes em todas as espécies e sua função é mecânica.

2) Papilas Fungiformes: Possuem forma arredondada de cogumelo. Estão localizadas nos bordos e no dorso da língua, presentes em todas as espécies e de função gustativa.

3) Papilas Cônicas: São projeções pontiagudas no dorso da raiz da língua. São ausentes no eqüino. Nos ruminantes estão situadas no Toro Lingual. Sua função é mecânica.

  4) Papilas Lentiformes: São pequenas placas arredondadas semelhantes a lentilhas. 
Estão sobre o Toro Lingual e presentes somente nos ruminantes. Sua função é mecânica.

5) Papilas Valadas: Forma arredondada, circundada por um Sulco no dorso da raiz da língua. São encontradas de 2 a 8 e possuem de 6 a 7 mm de diâmetro. Estão presentes em todas as espécies e tem função gustativa.

6) Papilas Folheadas: Situadas no bordo da raiz da língua. São pequenas pregas ausentes nos ruminantes e de função gustativa.





Imagens fotográficas e desenho esquemático da vista dorsal da língua de uma paca adulta, com distribuição das papilas linguais: em (A) papila fungiformes e filiformes, (B), papilas folheadas, (C), papilas valadas, (D), papilas cônicas.
Fonte: Biotemas, 26 (4): 167-177, dezembro de 2013.


Algumas curiosidades sobre a língua dos animais!

     Nos bovinos, a língua desempenha função importante na preensão dos alimentos e os incisivos inferiores são empregados nessa espécie para cortar as gramíneas e leguminosas por meio de movimentos de lateralidade da mandíbula, por isso, a altura das pastagens deve ser controlada para facilitar a alimentação dos bovinos.

    Nos carnívoros a língua possibilita a troca de calor auxiliando na termorregulação e com isso auxilia na diminuição da temperatura corporal. No interior da língua uma artéria antes de formar capilares comunica-se com uma veia, o que é chamado de Anastomose Artério- Venosa. Quando a língua é exteriorizada o sangue recebe o impacto da temperatura externa sendo resfriado e com isso auxiliando na diminuição da temperatura corpórea.
     A língua dos gatos tem aspecto de lixa, devido as papilas que são cobertas por queratina. Essas papilas servem para remover a sujeira, detritos e pelos soltos quando o gato se lambe, também servem para soltar a carne dos ossos de uma presa. 

Fonte: papodeprimata.com.br